segunda-feira, 1 de outubro de 2007

As caras do Comercio Justo: El Ceibo (Bolivia)


O cacau e, junto ao café, um dos produtos com mais sucesso entre os consumidores. O que se calhar não e tão conhecido e que atrás de cada uma das tabuletas de chocolate do Comercio Justo se encontram milhes de pessoas que melhorarão a suas condições de vida graças a este comercio alternativo. Um dos produtos que se pode encontrar na nossa loja e o chocolate Mascao, produzido com cacau da cooperativa boliviana El Ceibo, uma organização matriz que trabalha com 38 pequenas cooperativas agropecuárias da zona do Alto Beni, cidade satélite de La Paz, a capital de Bolívia.

El Ceibo agrupa a 800 famílias de produtores de cacau que trabalham em 250.000 hectares de terreno distribuidas em diferentes vilas da zona.

A cooperativa nasceu em 1977 com o alvo de que os produtores de cacau se uniram para pôr ter a sua própria industria de produção, colheita, transformação e transporte de cacau, evitando assim a intervenção de intermediários locais que aproveitavam-se da sua debilidade económica.

A seguir presentamos alguns dos testemunhos das pessoas que trabalham em El Ceibo, que contam como a participação na cooperativa mudo as suas vidas.

* Eufrasia Flores de Tenerio, de 40 anos, explica como graças à intervenção e os conselhos da sociedade de cooperativas El Ceibo melhoro a sua produção de cacau e o preço de venda que recebe por ela. "Antes plantávamos mais arroz e bananas porque o preço que nos pagavam por o cacau não permitia-nos manter aos nossos filhos". Agora, graças à organização aprendi a melhorar a sua produção de cacau que vende a um preço justo, e assim "os nossos filhos podem comer, estudar e saber o que é um sapato".
(saiba mais em http://www.intermonoxfam.org/page.asp?id=2213)

* Pacifico Baltasar Canare trabalha na cooperativa Piaf a dar assistência técnica na produção de cacau aos campesinos asociados a El Ceibo. Para este boliviano, membro da etnia "moseten", originaria do Alto Beni, o respeito pela terra e pelo medio ambiente que se alcanço graças ao comercio justo e fundamental. Para Pacífico, é importante que a produção de cacau se leve a cabo baixo os critérios do comercio justo e que, ao mesmo tempo, o cultivo possa conviver com uma política florestal adequada e de respeito pelo medio ambiente, já que são os mesmos agricultores das cooperativas os primeiros interessados em conservar a floresta.
(saiba mais em http://www.intermonoxfam.org/page.asp?id=2214)

* Amelia Ticona tem 24 anos e a três que trabalha como responsável do banco de sementes florestais de Piaf, uma cooperativa integrada na organização El Ceibo. Como muitos outros dos trabalhadores das cooperativas, ela e filha de sócios e graças à capacitação recebida por El Ceibo agora pode desenvolver um trabalho qualificado como é o controle das sementes de mais de quarenta espécies da zona do Alto Beni. Para ela, a situação e clara: "se conseguimos estender o consumo de produtos de comercio justo conseguiremos também que todos sejamos iguais, no norte e no sul".
(saiba mais em http://www.intermonoxfam.org/page.asp?id=2215)

Se queres conhecer melhor a sociedade El Ceibo entra na sua pagina web: http://www.elceibo.org

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