sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Divulgar o CJ noutros locais do Algarve


A Loja do Mundo tem procurado difundir o Comércio Justo um pouco mais além do Jardim da Alameda.
Temos agora duas parcerias que parecem estar a funcionar bem. A Associação A Rocha, em Portimão, está a divulgar o conceito do Comércio Justo junto dos seus associados e amigos. Na Quinta da Calma conseguimos que nos cedessem uma pequena banca no mercado biológico que fazem cada quarta-feira.
Esperamos assim que mais pessoas possam conhecer uma nova forma de "comprar".

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Boas notícias

No jornal Barlavento saíu uma notícia que nos alegra muito!

"Produtos de 400 artesãos moçambicanos chegam a lojas portuguesas do comércio justo.
Produtos de cerca de 400 artesãos moçambicanos começaram já a ser vendidos nas seis lojas do comércio justo do Norte de Portugal, disse à agência Lusa Miguel Pinto, da cooperativa Equação... "

Para ler mais sobre esta notícia siga o link http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=19897

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O Natal mais Justo

A Loja do Mundo preparou cabazes de Natal muito especiais. A pensar nos nossos clientes preparámos cinco qualidades de Cabazes de Natal. Temos os deliciosos Cabazes de Chocolate (versão integral e mini), o requintado Cabaz de Chá e os curiosos Cabazes Loja do Mundo (versão integral e mini).

Novo espaço, o mesmo conceito


Temos uma grande novidade para vós! Agora a loja do mundo está num novo espaço dentro da Casa do Guarda. A Associação ARCA amavelmente disponibilizou a sala da frente para podermos expor melhor os produtos de Comércio Justo e, com isto, ajudar mais pessoas a melhorar as suas vidas. Venha conhecer o nosso novo espaço.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Horário de Inverno


De forma a acompanhar as mudanças naturais da luz do Sol, decidimos alterar o horário da loja. Agora temos a loja do mundo aberta para vocês de Segunda a Sexta-feira, entre as 16h00 e as 18h30, e aos Sábados, entre as 14h30 e as 17h00.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

LojaNews: Foi-se calor, chegam os chocolates!

O que é o Comercio Justo: Consumo responsável


As notícias que nos chegam de todos os cantos do mundo fazem-nos lembrar que vivemos numa confortável sociedade de consumo e que nos esquecemo de ler as letras miudinhas que vinham no testamento social e ambiental das últimas gerações. O desrespeito pelos direitos humanos acompanham o crescimento de alguns países do mundo; hecatombes humanitárias e políticas grassam noutros pontos do planeta; as consequências do efeito de estufa são já visíveis, tanto no ar que se respira nas cidades como nos glaciares que desaparecem.

Cada vez mais tomamos consciência de que o nosso habitat natural, onde todos vivemos dependentes uns dos outros e do equilíbrio com a natureza, não aguenta muitos mais anos de utilização intensiva como a que se fomentou no século XX. A grande questão agora é saber como inverter a situação, como satisfazer as necessidades e aspirações de hoje sem comprometer as necessidades das gerações vindouras?

Os problemas estão já bem identificados: pobreza extrema, fomes, epidemias, graves assimetrias Norte/Sul, profunda desigualdade de género, exploração desenfreada dos recursos naturais, biodiversidade em perigo, aumentos dos resíduos e poluentes, aumento do consumo energético.

É neste cenário que nasce a ideia de responsabilidade dos consumidores e se apela para uma urgente mudança de comportamentos. Porque mais do que sensibilizar e informar, é preciso aprendermos a mudar agora. É necessário intervir no âmbito da educação, formar activamente as novas gerações, mudar os comportamentos de forma radical . A ONU já alertou para a a necessidades de alterarmos os nossos padrões de consumo - ou deixaremos uma pesada herança para a próxima geração.

Esta responsabilidade é tanto dos consumidores individuais como dos colectivos, as instituições e as empresas. Os consumidores não podem transferir para os outros as consequências do seu consumo na vida dos trabalhadores, no futuro das novas gerações ou na natureza. Nem a responsabilidade social das empresas pode ser um conceito vazio de acção social, fortemente instrumentalizado pelos gabinetes de marketing - que deixa ter em conta somente o lucro e os interesses dos accionistas, para ter em conta o Bem Comum dos trabalhadores, das comunidades, do ambiente onde se insere.

É que vivemos todos no mesmo planeta, já chegámos aos limites dos seus recursos e capacidade de regeneração e não podemos ficar indiferentes às desigualdades e injustiças sociais.

Por isso apelamos a um Consumo Responsável, que inclui a ideia de sustentabilidade social e ambiental alicerçada em critérios éticos. É preciso consumir diferente, ter mais e melhor informação sobre os produtos – os seus custos sociais e os seus impactos ambientais. É preciso pensar noutro modo de consumo e pô-lo em prática, todos os dias, em todas as áreas das nossas vidas, por todo o mundo. Optar por consumir menos e consumir melhor.

Queres participar nesta mudança? Então continua a ler a guia prática sobre o Consumo Responsável que podes encontrar no enlace que se presenta a continuação:

http://coresdoglobo.org/consumo_responsavel.pdf

As caras do Comercio Justo: El Ceibo (Bolivia)


O cacau e, junto ao café, um dos produtos com mais sucesso entre os consumidores. O que se calhar não e tão conhecido e que atrás de cada uma das tabuletas de chocolate do Comercio Justo se encontram milhes de pessoas que melhorarão a suas condições de vida graças a este comercio alternativo. Um dos produtos que se pode encontrar na nossa loja e o chocolate Mascao, produzido com cacau da cooperativa boliviana El Ceibo, uma organização matriz que trabalha com 38 pequenas cooperativas agropecuárias da zona do Alto Beni, cidade satélite de La Paz, a capital de Bolívia.

El Ceibo agrupa a 800 famílias de produtores de cacau que trabalham em 250.000 hectares de terreno distribuidas em diferentes vilas da zona.

A cooperativa nasceu em 1977 com o alvo de que os produtores de cacau se uniram para pôr ter a sua própria industria de produção, colheita, transformação e transporte de cacau, evitando assim a intervenção de intermediários locais que aproveitavam-se da sua debilidade económica.

A seguir presentamos alguns dos testemunhos das pessoas que trabalham em El Ceibo, que contam como a participação na cooperativa mudo as suas vidas.

* Eufrasia Flores de Tenerio, de 40 anos, explica como graças à intervenção e os conselhos da sociedade de cooperativas El Ceibo melhoro a sua produção de cacau e o preço de venda que recebe por ela. "Antes plantávamos mais arroz e bananas porque o preço que nos pagavam por o cacau não permitia-nos manter aos nossos filhos". Agora, graças à organização aprendi a melhorar a sua produção de cacau que vende a um preço justo, e assim "os nossos filhos podem comer, estudar e saber o que é um sapato".
(saiba mais em http://www.intermonoxfam.org/page.asp?id=2213)

* Pacifico Baltasar Canare trabalha na cooperativa Piaf a dar assistência técnica na produção de cacau aos campesinos asociados a El Ceibo. Para este boliviano, membro da etnia "moseten", originaria do Alto Beni, o respeito pela terra e pelo medio ambiente que se alcanço graças ao comercio justo e fundamental. Para Pacífico, é importante que a produção de cacau se leve a cabo baixo os critérios do comercio justo e que, ao mesmo tempo, o cultivo possa conviver com uma política florestal adequada e de respeito pelo medio ambiente, já que são os mesmos agricultores das cooperativas os primeiros interessados em conservar a floresta.
(saiba mais em http://www.intermonoxfam.org/page.asp?id=2214)

* Amelia Ticona tem 24 anos e a três que trabalha como responsável do banco de sementes florestais de Piaf, uma cooperativa integrada na organização El Ceibo. Como muitos outros dos trabalhadores das cooperativas, ela e filha de sócios e graças à capacitação recebida por El Ceibo agora pode desenvolver um trabalho qualificado como é o controle das sementes de mais de quarenta espécies da zona do Alto Beni. Para ela, a situação e clara: "se conseguimos estender o consumo de produtos de comercio justo conseguiremos também que todos sejamos iguais, no norte e no sul".
(saiba mais em http://www.intermonoxfam.org/page.asp?id=2215)

Se queres conhecer melhor a sociedade El Ceibo entra na sua pagina web: http://www.elceibo.org

sábado, 29 de setembro de 2007

Publicações semanais


A partir do inicio da próxima semana, o blog da Loja do Mundo começará a fazer publicações semanais, nas que poderas encontrar as novidades da nossa loja e informações interessantes sobre o Mundo do Comercio Justo. As publicações estaram divididas em três partes:

- A primeira sera uma aproximação à realidade mias perta de nos, com uma actualização sobre as ultimas noticias da nossa loja: novos produtos, participação em ferias, parcerias...

- A segunda tentará oferecer um bocadinho de claridade sobre o que é o comercio justo. Com esse alvo, se presentaram artigos de divulgação sobre o comercio justo, atendendo sobre tudo aos temas sociais e medio ambientais que envolvem a istas formas alternativas de produção e comercio.

- A terceira servira para sair ao exterior e conhecer melhor os resultados do comercio justo, presentando cada semana o trabalho duma das comunidades de produtores de América Central, América do Sul, África ou Ásia que trabalham no comercio justo. Em cada caso, contaremos a sua historia, que projectos tem feitos, que produzem, planos de futuro e outras coisas que sejam de interes para conhecer a sua experiência.

Alem disso, já podes encontrar informações sobre o comercio justo na barra de noticias (que se encontra na parte superior do blog, em baixo do titulo) e na barra de vídeos (na parte inferior do blog). Tanto as noticias como os vídeos seram actualizados automaticamente todos os dias, e so estão disponíveis em língua inglesa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Um produto, uma historia


No Comércio Justo não se vende um produto, vende-se uma história. Não se compra apenas uma história responde-se a um apelo e premia-se a dignidade humana, social e cultural. O simples gesto de comprar um produto pode transformar-se num acto de boa vontade quando, a par da sua qualidade, nos interessamos pelo significado que esse produto transporta. Isto acontece quando, perante a compra de uma embalagem café ou chá, temos em atenção as pessoas que o fizeram, as matérias-primas que foram utilizadas...

No Comércio Justo, essa história e significados são oferecidos, valorizando-se toda a informação referente a proveniência e contexto em que os produtos são concebidos, mesmo em detrimento da necessidade ou conveniências de venda.

Cada compra pode, pois, ser encarnada, antes de mais, como um acto de generosidade.

Seria redutor, no entanto, olhar para este tipo de comércio alternativo apenas como mais uma das muitas possibilidades de ser generoso. O Comércio Justo é hoje um dos movimentos mais eficazes na promoção da equidade social e económica. Ao participar no seu circuito estamos não só a responder, silenciosa e eficazmente, ao conjunto de apelos e carências humanas e sociais do mais desfavorecidos, como também a promover o fortalecimento sustentado dos recursos necessários ao seu desenvolvimento.

É do conhecimento público que as regras do mercado internacional que vêm sendo praticadas acentuam o empobrecimento dos países menos desenvolvidos e, também, que as multinacionais que detêm o poder tendem, no geral, a incrementar os seus lucros com base na exploração de trabalho e degradação ambiental.

Ao facilitar a intervenção dos produtores do hemisfério sul e o seu acesso ao mercado, o Comércio Justo configura-se como uma alternativa àquele padrão de comportamento o que, na linha do que foi anteriormente referido, representa um grande contributo na luta contra uma das principais causas do panorama de pobreza e injustiça actuais.

O mais curioso dentro deste circuito é que, para fomentar esta atitude solidária tão importante, é apenas necessário dar um novo significado a gestos muito simples do nosso quotidiano. Basta que, nas compras que façamos, tenhamos em conta a história do produto e tudo o que ela representa dentro do mercado internacional.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Muito mais que uma loja


Agora vas a poder encontrar no Jardim da Alameda (na Casa do Guarda) a tua loja de Comercio Justo no Algarve. Um lugar único onde poderás comprar café, chá, infusões, bolachas, cacau, mel, arroz, e muitos outros produtos da maior qualidade.

Com a reabertura desta loja , a Associação Cultural e Recreativa do Algarve (ARCA) pretende incluir um espírito crítico relativamente aos sistemas de comércio modernos, sensibilizar a população algarvia para a necessidade de mudar a filosofia das relações comerciais com os países mais desfavorecidos e dar a conhecer uma das medidas como solução para os problemas de desenvolvimento destes países: o Comercio Justo.

Alem disso, com o apoio a esta loja, pretende-se realizar diversas actividades de conciencialização nas escolas. Acreditamos que as crianças dos países menos desenvolvidos beneficiam se as nossas crianças aprenderem que no Mundo todos temos direito as mesmas condições e desenvolvimento.

Esta vossa loja vai ser muito mais que uma simples loja, vai ser um espaço para aprender, debater, pensar e, sobretudo, para começar a construir um mundo mais justo.